Após uma readequação de espaço na feira de artesanato no bairro Eldorado, localizado em Contagem, a feira passará por mais um processo: a readequação dos feirantes. Atualmente são aproximadamente 993 feirantes cadastrados aos Sábados e 520 feirantes cadastrados aos Domingos, de acordo com os dados apurados com o Gerente da Feira, Carlos Marques. Segundo ele, o maior faturamento é no Sábado e a feira de alimentação é o que mais arrecada.
Até em Agosto deste ano os feirantes só continuarão vendendo na feira mediante licitação. Assim dará oportunidade para as pessoas que se inscreveram e que há anos estão aguardando a disponibilidade. Os familiares que possuirem várias barracas perderão o espaço, dando ensejo para outras pessoas. Carlos Marques explica que a licitação funcionará através de um edital e o candidato terá que expor seu projeto primeiro, e depois será analisado pela bancada.
Outra mudança que será realizada é que só será comercializado na feira produtos 100% manufaturado, ou seja, será analisado os produtos que serão vendidos, e se nao forem produzido manualmente, exceto alimentos, não participará da feira.
Marques informa que desde o decreto imposto pela prefeita Marília Campos(PT), em 2006, facilitou e ampliou mais oportunidades para os feirantes, que antes era somente pedir que a barraca era montada. Além disto a segurança colaborou muito para a tranquilidade dos expositores.
Hoje, os feirantes de Contagem pagam impostos e renda anual, no qual o valor depende do espaço utilizado, como por exemplo 2m equivale à R$2,20. Na barraca de alimentos o valor é superior a outras barracas, devido o espaço ser maior.
Durante a semana os artesãos produzem, na espectativa de chegar no final de semana para vender. Muitos dependem da venda para pagar contas e cuidar da casa, como por exemplo a artesã Ana Americana, 53 anos. Ela e a sua filha adotiva de 18 anos, Natalia, produzem durante a semana lembrancinhas para gestantes ou para quarto de recém nascido. Quando chega o final de semana é esperar e vender. Ana sustenta a casa, pois seu marido está atualmente desempregado, além disto tem mais quatro filhos. Nao sabe informar quanto arrecada, mas informa que geralmente na segunda quinzena do mês ela vende mais.
Assim, acontece com muitos outros feirantes. Dependendo da época a venda é pouca, principalmente na primeira quinzena do mês. Em épocas comemorativas a venda é maior.
A espectativa da prefeitura é crescer o quadro de artesões contagienses, mais barracas, organizar em categorias para facilitar na compra e chamar mais a clientela. Carlos Marques comenta que 50% dos feirantes não são moradores de Contagem.
A feira de artesanato do Eldorado funciona aos Sábados e Domingos, de 7 às 16horas.
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16 de mar. de 2009
Readequação da Feira de Artesanato em Contagem
ANSIEDADE E EXPECTATIVAS NOS ÚLTIMOS SEMESTRES NA FACULDADE FAZ O ALUNO REFLETIR SOBRE O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Já no penúltimo semestre do curso, Maurício não esconde a ansiedade e a insegurança de enfrentar o mercado de trabalho. Salienta que a vida universitária é uma outra realidade. Ele enfatiza que com a experimentação de linguagem para conclusão de curso vai auxiliá-lo no que pretende trabalhar.
Maurício estuda na faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, Campus Prado. A escolha do curso foi para embasar na estrutura intelectual e também porque a profissão de jornalismo abrirá um novo leque de oportunidades, uma vez que a área é muito ampla.
Quando pergunta qual é sua área de interesse no qual pretende atuar, Maurício logo responde: área de web jornalismo ou assessoria de comunicação. Mas fica apreensivo quando o assunto é mercado de trabalho.
Mas não desanima.
Maurício trabalha atualmente na Caixa de Assistência dos Advogados(CAA/MG), para sustentar financeiramente seus estudos. Apesar de ser bolsista, ele argumenta que gasta muito com materiais e xerox. Mas não veja a hora de sair do emprego e encarar a área no qual escolheu.
Ele está entre os muitos jovens que está na expectativa, como se fosse o primeiro emprego, de trabalhar na profissão que preparou por muito tempo. No caso dele, quatro anos dedicados.
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15 de mar. de 2009
Reforma Ortográfica
A reforma ortográfica para alguns adeptos fieis à língua portuguesa dificultou muito e para outros facilitou. Depende do ponto de vista. Não é de hoje que os pesquisadores, cientistas e políticos vêm discutindo sobre essas alterações. O fato é que estamos em processo de transformação global.
O idioma português é a quinto mais falado do mundo, alcançando aproximadamente 200 milhões de pessoas. A reforma ortográfica é para unificar o idioma, principalmente, na comunidade lusifônica, que é constituída pelo Brasil, Portugal, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe (os cinco últimos na África) e por Macau, Timor Leste, onde também esteve presente a colonização portuguesa.
O processo de reforma ortográfica ocorre aproximadamente há dezenove anos. Este fator é devido a interesses políticos e econômicos decorrentes da globalização. Porém foi no ano passado que o governo brasileiro publicou a resolução 17, sobre as alterações ortográficas de 2009 a 2012.
Detalhe,estas adaptações ortográficas não vão interferir na oralidade, somente, enfatizando, na ortografia. Segue algumas transformações:
1. O alfabeto da língua portuguesa passa de 23 para 26 letras, incorporando o k, y e w;
2.Palavras terminadas na mesma vogal será separado por hífen. Ex.: micro ondas (ficará micro-ondas), anti semita(ficará anti-semita).
Palavras terminadas com vogais diferentes juntam-se. Ex.: infraestrutura.
3. O uso do trema não será mais utilizado. Ex.: traquilidade, equidade,
4. Não existirá o acento diferencial como pára (verbo) e para (preposição), pêlo (substantivo) e pelo (preposição+ artigo);
5. Os ditongos EI e OI deixam de ser acentuadas nas paroxítonas, como idéia (ideia).
6. Deixam de ser acentuadas em terminações nos encontros vocálicos OO e EE, como voo e enjoo.
Com a oficialização da nova grafia o Ministério de educação terá que reciclar os professores para alfabetizar e (re) alfabetizar os estudantes. Porém, com o ensino 'empurrado' atualmente e com as dificuldades dos alunos em aprender o básico do português, imagina a aceitação dos mesmos com esta reforma ortográfica? Como será este novo desafio?
9 de mar. de 2009
O caso de Paula Oliveira e a mídia
O caso Paula Oliveira é mais um noticiário em que a mídia apropria-se para ganhar audiência. Mas esquece que por detrás deste emaranhado de informações, mexe com a integridade moral e psicológica da ‘vítima´. Além disto, o jornalista foge dos preceitos jornalísticos de apurar antes de divulgar. Mas preocupada com o ‘furo’, a mídia esquece ou prefere esquecer para estar à frente.
Diariamente o Brasil tem problemas com brasileiros no exterior. Seja no visto ou em outros problemas,tais como brasileiros que morrem sem auxilio governamental, brasileiros que são assassinados sem explicações convicentes ou com poucas informações a respeito, como o caso do Jean Charles e brasileiros que tiveram relacionamentos com estrangeiros e tiveram filhos e hoje querem voltar para a casa e não conseguem. São tantas e tantas histórias de caso de brasileiros no exterior que nem precisa ficar citando. O fato é que os jornalistas, como papéis importante na sociedade para informar, tem que ter cuidado ao expor um fato, principalmente quando esse é muito delicado e pode comprometer futuramente os envolvidos. Para reparar os danos depois será muito difícil.
O que aconteceu com Paula Oliveira, ficará gravado por muito tempo na memória de muita gente,cada um com suas opiniões formadas sobre o fato noticiado e a primeira versão da mídia. Mas fica uma pergunta: Por que esta jovem teria se auto flagelado e inventado uma suposta gravidez ? Será que a mídia preocupou primeiro com esta questão?
Para citarmos casos que a mídia não teve interesse com ambas as partes e que realizou um pré julgamento sem uma prévia investigação e que transformou a notícia em espetacularização e sensacionalista, é o caso de Eloá Cristina Pimentel o caso da Isabela Nardoni .
Até onde o jornalismo vai chegar com esta concepção de informatização?