Sorrisos e lágrimas de emoção. Essa foi a resposta dos telespectadores no encerramento da IV Mostra de Cinema Comentado da Faculdade Estácio de Sá - BH, na parte da manhã (8h).
Apesar do público pequeno, não faltaram aplausos no final da mostra e discussões a respeito do filme “Cinema Paradiso”, de Giuseppe Tornatore, exibido na última Quarta feira. A exibição da Mostra começou quinze minutos atrasado, com a abertura dos curta-metragens desenvolvidos pelos alunos de Publicidade e Propaganda. Após a exposição dos curtas, o cineasta e mestre em Cinema pela UFMG ,Marcelo La Carreta, preferiu comentar o filme após a sua exibição. “O filme não deve ser comentado antes, pois lembra a vida de vocês(...). Ele (o filme) é cheio de referências. Fala sobre amor, amizade e companheirismo”, argumenta.
Apesar dos problemas técnicos ocorrido durante a transmissão do filme, não faltou brilho nos olhos e a expectativa de quem ainda não tinha assistido. Cinema Paradiso é um filme referencial que de certa forma acaba sendo o retrato da nossa vida: seja na vida profissional ou particular.
"Cinema Paradiso"narra a história de Salvatore e o cinema italiano. O filme começa com um telefonema que Salvatore recebe sendo comunicado da morte de Alfredo. A menção deste nome traz lembranças de sua infância, como conheceu Alfredo, o amor por Elena e principalmente seu amor pelo cinema e a história do Cinema Paradiso. Salvatore, mais tarde, se torna um cineasta bem sucedido em Roma. Mas para entender sobre o filme e como ele se tornou um cineasta, pois é pleno de minúncias subjetivas, tem que assistir o romance.
No final do filme, um silêncio de reflexão seguido de aplausos.
Para quem vivenciou a época ou semelhante ao que foi mostrado no filme se emocionou.
Marcelo La Carreta comentou sobre o filme, as cenas que foram retiradas, o motivo da exclusão das cenas ( para ele "o filme precisava de certo ritmo") e sobre produção do filme na forma estendida ( incluem as partes que foram retiradas e acrescentam mais cenas).
Após um breve comentário, exibiu um curta sobre os anatigos cinemas da cidade de Belo Horizonte. Depois o espaço foi aberto para discussões sobre a mostra.
veja o curta exibido
No final, La Carreta comentou sobre os principais cinemas belo-horizontinos, especialmente o Cinema Brasil, e finaliza com a seguinte frase:“O cinema roda em cima de si próprio”, mensagem que para ele, foi passada subjetivamente no filme “Cinema Paradiso” para o telespectador.
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11 de jun. de 2009
5 de jun. de 2009
EXPECTATIVA DA QUARTA MOSTRA DE CINEMA COMENTADO DA FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ-BH
Nos dias 08, 09 e 10 de Junho desde ano, a Faculdade Estácio de Sá- BH realizará a 4ª Mostra de Cinema Comentado. As expectativas para os professores e alunos são grandes, principalmente que esse ano a Mostra de Cinema vem com novidades, como por exemplo, os comentaristas puderam escolher os filmes a serem exibidos de acordo com seus conhecimentos sem uma temática específica, como nas mostras anteriores. A outra novidade é que os comentaristas, antes da exibição dos filmes, apresentarão sobre os respectivos filmes para nortear os alunos. E no final dos longas terá um debate sobre os mesmos.
A mostra ocorrerá em dois turnos: na parte da manhã, a partir da 8hs e na parte da noite, a partir das 19:30h, com apresentação de dois filmes em cada turno, além de apresentar curtas produzidos pelos alunos de Comunicação Social da Faculdade.
Acompanhe a programação dos filmes a serem exibidos e os respectivos comentaristas e especialistas:
Dia 08 de Junho, Segunda-feira:
Abertura com o documentário "O Prisioneiro da Grade de Ferro"(2004), de Paulo Sacramento. O documentário mostra a realidade do sistema carcerário brasileiro em um momento em que suas contradições se exacerbam, beirando limites da aceitabilidade. Baseada em pesquisa, leituras e entrevistas realizadas com detentos, carcereiros, administradores, jornalistas e demais pessoas ligadas ao tema, com o olhar dos próprios internos. A gravação foi realizada um ano antes da desativação da Casa de Detenção do Carandiru, onde os próprios detentos aprenderam a utilizar câmeras de vídeo para documentar o cotidiano do maior presídio da América Latina. O filme será comentado por Carlos Henrique Santiago, Jornalista, ex-presidente do Centro de Estudos Cinematográficos(CEC) e crítico de cinema.
À noite o filme a ser exibido será o drama "São Bernado"(1972), dirigido por Leon Hirzman.
Baseado no romance homônimo de Graciliano Ramos, o filme conta a história de um mascate, Paulo Honório, que consegue se transformar em um próspero fazendeiro. Só que ele é um homem torturado constantemente por suas obsessões e desconfianças.No fim da vida, escreve suas memórias. O Filme será comentado por Marcelo Miranda, jornalista e crítico de cinema dos jornais "O Tempo" e "Pampulha".
No segundo dia de Mostra, dia 09 de Junho é vez dos filmes estrangeiros. Serão apresentados os respectivos filmes:
A partir das 8hs, o filme a ser exibido e comentado por Clarisse Alvarenga, Jornalista e mestre em Multimeios pela Unicamp, será "Eu, Você e todos nós"(2006), de Miranda July.
O filme fala de Christine Jesperson (Miranda July), que é uma solitária artista plástica. Ela divide seu tempo entre suas criações e seu trabalho como motorista para pessoas idosas ou que não possam dirigir. Ao levar um de seus clientes a uma loja ela conhece Richard Swersey (John Hawkes), um vendedor de sapatos que a convence a comprar um par mais confortável. Richard se separou recentemente e agora mora com seus dois filhos, Peter (Miles Thompson) e Robby (Brandon Ratcliff), com quem tem um relacionamento distante. Logo Christine se interessa por Richard, mas ele ainda tem receio de iniciar um novo relacionamento.
A partir das 19:30h, será exibido o filme "Quantum of Solace"(2008), de Marc Foster.
A Ação dá continuidade às aventuras de James Bond (Daniel Craig) em 007 Cassino Royale. Traído por Vesper, a mulher que amou, 007 luta contra o impulso de tornar pessoal sua última missão. Será comentado po José Ricardo, crítico de cinema e mestrando em Cinema pela UFMG.
No encerramento da 4ª Mostra Cinema Comentado, no dia 10 de Junho, será exibido o drama "Cinema Paradiso"(1988),dirigido por Giuseppe Tornatore.Vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro e encerrando com o longa brasileiro "Romance"(2008), dirigido por Guel Arraes, que fala sobre uma história de amor e uma história de amor, que narra o romance contemporâneo de Ana e Afonso, tendo como pano de fundo o clássico de Tristão e Isolda.
esses longas serão comentados por Marcelo La Carreta, bacharel e mestre em Cinema pela UFMG, professor de Técnicas Audivisuais, cineasta e videocompositor; Ivete Walty, professora da Faculdade de Letras da UFMG e doutora em Literatura Comparada pela USP, respectivamente.
O evento será aberto ao público em geral. O local a ser exibido à Mostra será no Auditório JK-Rua Erê, 207-Prado. informaçoes: (31) 3270-1500.esses longas serão comentados por Marcelo La Carreta, bacharel e mestre em Cinema pela UFMG, professor de Técnicas Audivisuais, cineasta e videocompositor; Ivete Walty, professora da Faculdade de Letras da UFMG e doutora em Literatura Comparada pela USP, respectivamente.
Vale a pena participar!
1 de jun. de 2009
ETERNO RENATO RUSSO
Mesmo após a sua morte, Renato Russo ainda desperta paixões em muitos ‘legionários’.
Além de cantor da banda Legião Urbana, ele era um grande compositor, considerado um dos melhores do rock brasileiro.
Renato Russo nasceu em 27 de março de 1960, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro. Filho de pai economista do Banco do Brasil e de mãe professora de inglês.Renato teve uma infância tranqüila, em uma família de classe média alta, onde pôde adquirir uma boa amplitude cultural. Principalmente, depois da estada fora do Brasil.
Seu nome verdadeiro era Renato Manfredini Júnior. O nome artístico surgiu em homenagem aos filósofos que ele admirava: Jean-Jacques Rousseau, Bertrand Russel e ao pintor Henri Rousseau. Morou em Nova York durante três anos de sua infância, obtendo uma boa fluência em inglês. Em 1969, a família Manfredini volta ao Brasil, mais precisamente para o Rio de Janeiro. Aos 13 anos de idade, devido a uma nova transferência de seu pai, Renato e sua família mudam-se para Brasília. A nova terra seria inspiração para a carreira musical do cantor, e para algumas composições que no futuro virariam sucesso. Aproximadamente, aos 15 anos ele lutou contra a Epifisiólise, uma doença rara que enfraquece os ossos. Ficou imobilizado dois anos. Neste período em que ficou de cama, Renato aproveitou para estudar muito, e passou logo na primeira tentativa no vestibular da CEUB para cursar Jornalismo
Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico (1978),estilo punk, o qual perdurou durante quatro anos e terminou devido as constantes brigas que haviam entre Renato Russo e o baterista Fê Lemos. Após o término da banda Renato passou um tempo sozinho.
Em 1982, Renato parte para a segunda banda: Legião Urbana, com estilo musical oposto ao Aborto Elétrico. Renato permaneceu na banda até sua morte.
Os admiradores faziam uma brincadeira com o nome da banda: chamavam-na de “Religião Urbana”, fato este, que não agradava Renato Russo.
Em 1988 Renato assumi sua bissexualidade.
Em 1991, gravaram o disco V. Nesta época o vocalista da banda enfrentava problemas com drogas e álcool. Um exemplo deste fato foi o show que seria realizado em Natal, cancelado um mês após o trabalho de divulgação do disco.
Em 1993, iniciou carreira-solo de sucesso paralela à Legião Urbana, lançando os discos The Stonewall Celebration Concert (1993), em inglês; Equilíbrio Distante (1995), em italiano; e ainda o disco póstumo O Último Solo (1997).
Além de ter gravado três discos solos, Renato Russo cantou ao lado de Herbert Viana, Cássia Eller, Leila Pinheiro, 14 Bis, Erasmo Carlos e Paulo Ricardo.
Ele faleceu no dia 11 de outubro de 1996, às 1h e 15 min, pesando 45 kilos em conseqüência causada pela Aids, era soropositivo desde de 1989 mas poucas pessoas sabiam sobre sua doença.
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